Um olho brilha
na escuridão
da casa rosada
Um olho
que nunca se fecha
cobra a luz
dos olhos em volta
Olhos mudos
por trás do muro
da casa que sangra
no silêncio
A mudez dos olhares
bate nas esquinas
seculares
A idade dos olhos
e das bocas
morre e nasce
entre as paredes
dos casarões
Entre as barras
que não passam
com os rios
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P.S.:Barras (PI)