Poesia

UMA TOLA MENINA



Foi naquela manhã atordoada
Com tantas incertezas imprevistas
Em que meus olhos perderam
O brilho.
E como sempre já esperavam
A desilusão passar por meus sonhos.
Eu estava lá, sem planos, sem
Pensamentos profundos,
Pois já tinha encontrado
A primeira barreira, quanto foi
Difícil.
Então, ao esperar sem ansiedade
Fui surpreendida por uma novidade.
Ele, diferente, apareceu
Mal olhou o olhar meu
Que o observava minucioso.
Tranquila continuei
E perto dele sentei
Quanto atrevimento grandioso.
Meus pensamentos se distorceram
Minha curiosidade confundiu-me
E fui abrindo, seu livro, interessante
E a tentação, de conhecê-lo, incessante
Que em cento e uma páginas, bem pouco,
Autodestruiu-se.
Agora, ao passar dos quatro meses
Vem a estranha admiração,
Em forma de rima.
Reforçar-me, audaz,
Que sou “uma tola menina”.

Adriana F Farias Adriana F Farias Autor
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