Aparti do que passo agora
Sou amigo do miserável
Que o mal reina toda hora
E muitos levam uma vida lastimável
Chega de sonhar
Uma ilusão só faz o mal
Faz uma esperança renovar
E depois que tudo falhar
Uma deceção sem igual
Cansei de ser como essa caneta
Que escreve em cima desse papel
Ou como uma planta na colheita
Que não tem opção
Nem dar opinião
Simplesmente é
Arrancada do chão
"uma judiação"
Cansei de seguir regras...
E no entanto não consegui nada
Viver feito uma pedra
E ter uma vida apagada
Não posso ter aquilo que almejo
Ao menos faço minha propria historia
Vou esquecer tudo que vejo
Ja que isso não traz a Vitória
Reuel de Carvalho