Poesia

Culpa.

Eu não o culpo por ser assim
Feio belo, bonito e contraditório.
Foge ao conceito de bom mocinho
Rapaz sutil e capaz
Faz o que não esperam e consegui o impossível
Eu não culpo por ser assim
Fraco e submisso
Diante dos olhos alheios
Faz se incapaz para fingir ser o que você não é
E assim continuar e conseguir o que tanto deseja
Eu não culpo por ser assim
Direto e objetivo
Vai e faz
Segui fazendo o que os outros esperam de você
Engana bem os tolos
Os fracos
Os ingênuos
Os que acham que decidem tudo
Os ricos e cheios do poder
O que tem o que não temos

Lidugero de A L Neto Lidugero de A L Neto Autor
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