Sublime chama
Como te amo
É ligeiramente obsceno
Quase imoral se não comparo
A algo sublime, um ruído.
Que preso a minha boca e live
Na tua saída e depois volta.
Dando volta no enteder
Não me faço mais sozinha
E como não amo a fulga
Ou a procura que esconde
Quando expulsa e prende
Justo quando te preciso
Solto quase malvado
Como aviso e desatento
Do princípio ao sim
Sobe e desce quase concha
Mais Ilusão
Que chega e sem chegar
Na hora menos lúcida
Ciência é sabedoria
Quem foge, depois volta.
Como soma
Metade é quase nome
Às vezes, às vozes sua
Mas sempre sobre lembrar
Segue esquina vazia
Que sai e que sobra
Sendo casa de morada
Rua clara, tempo claro.
Pouco solto, pouco volta.
Lina Ramos.