Poesia

Sublime chama

Sublime chama 

Como te amo
É ligeiramente obsceno 
Quase imoral se não comparo
A algo sublime, um ruído.
Que preso a minha boca e live 
Na tua saída e depois volta.

Dando volta no enteder
Não me faço mais sozinha
E como não amo a fulga
Ou a procura que esconde
Quando expulsa e prende
Justo quando te preciso 

Solto quase malvado 
Como aviso e desatento 
Do princípio ao sim
Sobe e desce quase concha 
Mais Ilusão 

Que chega e sem chegar 
Na hora menos lúcida
Ciência é sabedoria 
Quem foge, depois volta.
Como soma 
Metade é quase nome

Às vezes, às vozes sua
Mas sempre sobre lembrar
Segue esquina vazia
Que sai e que sobra
Sendo casa de morada
Rua clara, tempo claro.
Pouco solto, pouco volta.

Lina Ramos.

Lina Ramos Lina Ramos Autor
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