ilustração: Rafael Nolêto
Curupira, duende da mata
Curupira pira,
Curupira mata.
Curupira defende a floresta
Curupira odeia
Gente que não presta
Caçador que mata até sem precisão*
Toma um castigo pior que a prisão
Curupira bate com o seu cabelo
E não adianta mais fazer apelo
Pés virados para trás
Cabriola* no matagal
Curupira corre atrás
De quem mata animal
Defensor das matas e dos animais
Curupira luta pra manter a paz
Olhos vermelhos como brasa de vulcão
Esse é o Curupira, que não dá moleza não
Se andares na floresta,
Pelas noites a caçar,
Não queiras fazer a festa,
Ou ele vai te pegar.