Ah, esperança estúpida 
Que a fez acreditar na gentileza  sutis 
A esperança de mudanças não vindas ,
A esperança de uma falsa ,solução não resolvida 
De modo, tal que ela se desmonta 
Será que ela luta em vão? 
Todo seu esforço silenciado 
Suas palavras nunca serão preenchidas , 
Não existe esperança , quando se enfrenta cotidianamente a discriminação 
E nessas interrogações ela reflete :
Qual o sentido de uma  mudança ? 
O sentido mais autêntico é caminhar com prudência .
Sim , prudência e cautela .
É difícil ser estrangeiro em sua própria terra 
Os que promovem falsas revoluções , limitam os corpos que lutam incessantemente .
Tenta achar saídas ,
Foge para se encontrar em jardins distantes 
Desacredita de falsas bondades , ela será ela por ela mesma , essa é a sua luta diária .
Num processo 
Em processos 
Em ligação 
Em desligamentos 
Em silêncios 
Em gritos 
Seu solo certo , será andar de pés descalços ,
A esperança será falsa esperança ? 
Ou é que a  vida impõe barreiras?
E ela vive existindo com bravura e protesto 
Não se submete, às ilusões 
Daqueles que matam 
Daqueles que ferem 
E escondem as mãos !