Poesia

Lamento da Natureza

Ah, que falta faz aquele verde quente, impávido e presente
De natureza fresca, das árvores plenas,
Onde o ar mais puro nos presenteia,
E o eco dos pássaros em sua arredoava,
Que se retira, e quando já a noite se une tal qual como uma família.

Em suas árvores altivas, em seus pássaros em laços,
A harmonia hoje se faz cinzenta,
Desfaça-se em múltiplas e aos olhos infinitos,
Ardores da tormenta em chamas que devoram nossa flora,
Natureza que se perde, onde outrora a sombra era abrigo, era refúgio.

Hoje restam cinzas em frio quente noturno ainda sem esta.
Nossos animais fogem em busca de refúgio,
Tentamos ajudar, mas como?
Como eles podem em nós confiar, por mais subvertidos que estejam?

O homem, cego em sua ganância e poder,
Querem nossa terra, sim, nossa terra, se apossar.
Oh, humanidade, escute este lamento,
Essa dor como uma mãe sentimos por dentro,
Como assim sente nossa mãe ao ver seus filhos de dor em total sofrimento.

Que nossas mãos sejam agora e urgentes guardiãs,
Deste verde que ainda resta em nosso olhar,
E que precisamos juntos, nossa terra, preservar.

Fábianna Benz Fábianna Benz Autor
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