Ternuras de Um Encanto
Linda mulher, que festa é esta?
Que me convidas e foge como um rio?
Traz-me à vida, dentro de um aquário?
E que me deixas assim?
Como um alegre, e terno solitário?
Bem que a vida poderia ser bela!
Com festas pela janela,
Amores nos jardins.
Que bom seria se a vida fosse assim!
Talvez morresse jovem...,
... Morreria muito feliz!
Guardo mágoas no coração,
Lembranças de uma antiga recordação,
Tu podes ser a minha grande alegria.
Aquela que pode acabar aqui,
Com esta triste ilusão,
Que parece não ter fim.
Juras, versos, salmos e poemas.
Tudo de quem ama para quem se ama,
Mas a amada insiste,
A prova tem que ser dada,
O amor tem que ser autêntico!
Para que a linda flor seja enlaçada.
Que a minha prova de amor,
Sejam as minhas palavras,
Tão sensíveis e tão solitárias.
Mas, quando juntas e,
Em perfeita harmonia,
Provam que tu moça linda,
És a riqueza que eu encontrei,
Na minha vida.
Darei a você está prova de amor,
Esta essência, este lírio esplendor.
Desejando estar entre teus braços,
Enquanto beijo a tua boca carnuda.
Saciando a minha sede,
No calor do teu corpo.
Vamos sair deste lugar de desilusão,
Você é a luz, o encanto, a realização.
Que nestes olhos maravilhosos,
Deste corpo estonteante,
Eu consiga reencontrar,
Os caminhos da paixão!
Mauro Veríssimo