Poesia

Minha Constelação gravita em Ti

Minha Constelação gravita em Ti

Vou recordar sempre de nosso primeiro beijo,
quando me disse que estava perdida e encontrou em mim a cura
eu sabia que estava sendo gentil e sequer imaginou
que o antídoto era nossa peculiar mistura
enquanto a lua refletia uma alta dose de raios solares
só pra iluminar nosso encontro repentino
não queriamos holofotes nem olhares
só um abraço atemporal, pra gente chamar de nosso olimpo divino.

O alinhamento dos planetas parecia sorrir
o som ao redor silenciou no âmago de nossos desejos
n'um vôo livre
dois corpos e almas no mesmo espaço,
singular recôndito...
que nem mesmo a lei da física quisera impedir
A cada toque de nossos lábios sutis lampejos
pulsos sincronizados nas artérias de mesmo calibre
fluidos e suor se encontrando como estuário de um néctar bendito.

Nossas peles se eriçam e arrepiam, como galáxias prestes a colidir
via láctea e andrômeda aspergindo os elementos da criação
mal sabiam os deuses que no núcleo desses sistemas
residia nosso coração
até se cogitou nosso encontro proibir
no ápice do sofrimento e evolução.

Nada disso importa, a magia e a ciência jamais irá nos compreender
pois se o tempo e a gravidade insistem em existir
só é graças ao nosso puro amor em harmonia
e sem que possam perceber
haverá chegado nosso tão esperado dia.

Poemmus (20/08/2023)

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