Tem gente que vem, para nos causar um confusão de sentimentos. Eu já devia ter aprendido. Mas não imaginei, que fosse acontecer tudo de novo!
Comigo? Não…
Eu já conheço essa estrada, já estive por aqui. Mas cadê? Onde está aquele pequeno arbusto que eu vi da outra vez?
Se perdeu com o tempo, uma voz falou!
Mais na frente, fui me envolvendo, e apressando o passo para chegar mais depressa.
Uma fonte de água fresca e límpida, que não era ali, eu avistei.
Mas eu gostei, estava com sede!
Parei por alguns instantes, consegui ver minha face reluzir no espelho d’água e como Narciso, admirei.
Mas via algo mais. Não era só o meu rosto. Era minha simpatia, meu encanto, minha paciência, minha voz forte e leve, meu olhar juvenil e cansado. Até que o espelho d´água começou a escurecer, mostrando outra face de mim. Era tudo mais pesado, mais sombrio. Eu fechei os olhos e balancei a cabeça. Abri e não vi mais a fonte.
Hoje eu acordei feliz, com um bocado de espectativas. Mas duas horas depois todas foram quebradas, destroçadas. Mas o que era de se esperar? A ousadia não me fez acreditar que poderia acabar.
E por isso sofri.
Mas lembrei, de uma voz que dizia, se eu te magoar, não foi de propósito.
Eu respirei. Mas, jogando o ar para fora, não consegui tirar aquele fio de desilusão da cabeça.
Eu escrevi algo que ele não quis receber.
Procurei, outra maneira de reagir, mas para aquela situação não parecia ter outra maneira.
Terminei sem entender. E assim estou.