Poesia

A chama do amor

A estrela já me dizia
Que você breve viria
Pra junto a mim estar
E pra sempre nos amar

Possa ser que o sempre acabe
Tal qual o soneto de Drummont
Que no peito o fogo arde
Mas viveu tudo de bom

No infinito de uma chana
A intensidade toda inflama
Não há como escapar
E de paixão não suspirar

Tuas mãos forte nas minhas
Os caninhos vamos trilhar
Não importam os espinhos
Que no chão devam estar

Numa base bem construída
Pode vir o vento que for
De mãos dadas seguiremos
Nada abala um grande amor

Jal Santos Jal Santos Autor
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