É stranho ver sta mulher que
A primeira vista vive em um
Mundo negrume,
Porém sua mente refulgente
De grande escárnio tem apenas um
Pensamento, o de conquistar
O seu grande Amor insólito.
Pobre doida que vaga pelo mundo
Desejando o impossível, e vive
Em uma casa lúgubre, que se
Contrasta com a magnificência
De sua beleza impar.
Sua frivolidade não lhe impede de
Viver em um mundo de devaneios.
O teu seio dourado que ao
Murmúrio das volúpias se reprime,
Devido o spirito energúmeno
Dos homens triviais.
Os louros que ecoam de
Tua boca é como as rapsódias
Antigas, amenizam e fazem
Squecer a tua insanidade.
E nada do que dizem,
Lhe impede de continuar doida
Pelo teu Amor...
...Pobre doida!
Pobre Clarisse.