Uma crônica de Rubem Braga
Falando em tacho de cobre
Trouxe o cheiro da infância
E gosto de goiabada
Fervida em fogão a lenha
Aceso em minha memória
Grudado em minha lembrança
Onde está o velho tacho?
Cozinhou minha alegria
Desmanchou minha quimera
Raspou o doce que havia
Fugiu pelas chaminés
Por onde escapou o tempo
E junto levou quem eu era