Já não quero mais
As palavras, as juras,
As promessas de que virá
Mas que nunca vem.
De que valem elas
Se os versos ficam esquecidos
Assim que apagam-se as luzes
Das telas vazias
E a solidão toma o teu lugar
E se torna minha companheira?
A solidão pisa e maltrata
Castiga, "fere e mata".
A distância não me alimenta
Sinto fome da tua presença
E que essa tão aguardada
Venha me alimentar
Já não quero mais as palavras
Elas já não fazem sentido
E nesse sentido o teu toque
É o que preciso
Para me acalmar
Para me saciar
Para me sentir
Vivo!
Antonio Oliveira