Trancafiada
ela grita, está presa
então, balança as grades
querendo quebrá-las
doida pra se libertar
não consegue...
Ouço gemidos
ela chora,
implorando pra sair
mas não consegue.
Está escuro e frio
o peito que habita
não a deixa sair.
Ela é prisioneira!
Antonio Oliveira