Poesia

Estranho amor

Estranho amor

Bastava ver
Como verdade vinha
Na sorte do amor
Um ou dois olhares
Nessa noite completou.

Estranho o amor

Eram silêncios vadios
Sempre vem onde estou
Nas ciladas do cio
Puxado e sedento olhar.

Basta saber de amor

Quantos quartos entrou
Quantas ganhou teu silêncio
Quem preferiu não deitar
Mar e sol juntos sedou.
Pleno, riscos atreve

Quantos olhos nadou

Foi como veio
Apegos, noites do fico
Gotas perdidas na cama
Guarda, cheiros da ilusão.

Vê no vazio
Ele não escondeu
Não pertenceu.

Não lembra mais
Aonde vai leve venceu
Voo vazio olhou para trás.
Ilusões despejaram.

Lembrará assim.

Porque não vais conhecer
Leves sonhos
Não voltam mais.

Lina Ramos.

Lina Ramos Lina Ramos Autor
Envie por e-mail
Denuncie