Septilha 
Um verso para a história
Fala do puro amor 
Sem vir secas palavras 
Cheiro manso de flor 
Dançar como for preciso 
Não ser devera conciso
Voar com asas de dor
Um verso puro sincero
Sabe o poder e distância 
Lava a ferida calado
Na água olha infância 
Ganha risco de caber
Seu prazer é receber
Dando a arte relevância
Um verso breve brincou
Quando se formou castigo
Um ponto teu sonho lido
Sendo meu segue comigo
Deserto ou ventania
Mar aberto sendo guia
Cada porto meu abrigo 
Lina Ramos.