Tenho um mapa na ponta dos dedos
Vários sopros de águia no caminho
Os córregos secos nos arredores
E a repulsa formalista
Diante do espanto.
A minha frase eleva o substantivo
Mas não despreza as inquietações
Nem as novas nem as velhas
Esconderijo interior
De homem repartido.
Não há amores por aqui
Apenas um sabor de fumaça
E de tarde que se finda
Entre flores silvestres
Estrume entre umbrais.
Tudo se fez contemplação mínima
Palavra mínima dédalos
Címbalos mórbidos
Jeito de poeta
Canção cravada na pedra.