Inúmeras palavras invadem meus pensamentos
Transformando-os em cascata de prosa, verso ou poesia!
Cujo sentido, rima ou sentimentos
É driblar as pedras do caminho com maestria!
E quando a selva de obstáculos surgirem
Devemos avistá-la bem de longe!
Para que as setas venenosas que nos mirem
Sejam inoculadas com a força da oração de um monge!
E então já descalços e desnudos
Com a alma límpida qual pureza de um lago!
Não devemos jamais ficarmos mudos
Transformando cada seta em caloroso afago!
E quando retornar a minha introspecção costumeira
E já envolto por sentimento de satisfação e saciedade!
É sinal de que a pedra que toda estrada beira
Sempre foi degrau, nunca declividade!
Quando descansado então de minha jornada
Regresso novamente ao vazio criador!
Ligo novamente minha lanterna na estrada
E sigo novo ciclo de um fiel desbravador!
Em 23/11/2021 - 25/11/2021-09h
Spinho