Poesia

Tarde demais

Pra certas coisas o tempo passa depressa
Oh! Depois é tanto tempo
A chuva veio, nem me avisou o vento
Com aqueles dizeres ao pé do ouvido
Vá, pegue um guarda-chuvas
Ou um colírio, amigo!
Então, como menino,
Contente e bobo, brinquei...

E tudo foi ontem, só ontem
Minha calma extravasou
Entreguei minha alma
E ela se molhou
Nem sou um adolescente
Mas agora é tarde
Em toda parte que vá
Todos dizem: ele se apaixonou

Divaldo F S Filho Divaldo F S Filho Autor
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