METAMORFOSE
Vagueio pela silhueta do horizonte,
as ervas, já, brotam nos montes.
A chuva bate na cabeceira,
corre em direção da ribeira.
O céu está pintado de azul,
cadê o carniceiro urubu.
Outrora, o sol rasgava o chão,
fim da temerosa seca do sertão.
Foi-se a desgraça e a miséria,
agora, é o mundo de quimera.