Gosto do verso branco, livre, solto...
aguardando a rima posta de lado,
obedecendo a mais rígida métrica,
identificando os tais decassílabos.
Porém, este verso rimo com o outro
do quarteto acima, supracitado,
e faço assim, malgrado a dialética
dos sonetos sedentos, hidrofílicos.
Quem lê não percebe nas entrelinhas
aquilo que, velado, está escrito
na pauta imaginária do poeta.
Por fim é isso mesmo e tenho dito
que tendo chegado as catorze linhas
a minha poesia está completa.