Sob incabíveis procedências
Olho para o infinito,
Não há mais tendências,
D’alma sai um grito aflito.
E nesta imponderável dor
Entre calamidades e horrores,
Desditoso infortúnio de sonhos,
E um lúgubre de responso...
Nesta fúnebre infinita de dor
Meu peito explode, sepulcral.
E neste lôbrego de horror
Fico dentro de um abismo imoral.
Entre as coisas inefáveis da vida
Têm-se também as tristes e sofridas,
As contundentes nostalgias,
Os cantos lutuosos de melancolia.
Com este vestuário tão escuro
E flores brancas nas mãos
Meu corpo sente os efeitos
Da dor e da solidão.