E a força que eu tive que ter ao ver alguém chorar por algo que, internamente, me fazia sofrer. Força que não sabia que tinha e até agora duvido ter. Força a minha que nunca venceu a ansiedade. Força aquela que cola junto os pedaços de quando quebram meu coração.
Eu pensava ter força até sentir o peso da vida.
A vida de verdade, não essa que se compartilha no estrabismo das telas.
A vida que o samba diz doer.
A força veio do meu fraco de chorar na frente de quem me era exemplo de resiliência.
Paciência!
A vida é fina e exigente.
Às vezes, deprimente.
E, na verdade, eu nunca pude te conhecer.
(Ias Rodriguez, 2018)