Venho dar-te meus lábios,
pois meu coração percebeu
com gemido interior
o desejo que habita em nós.
O verbo
da ação de amar,
puxa-me o vestido,
inquirindo
um dia de prazer
com bocas e corpos nus,
à primeira luz do dia.
E aqui te chamo,
embora seja manhã,
debruçada numa folha
de palavras de amor.