Dançam meus demônios em círculos
em um ritmo quase hipnótico
a Deus um gole, ao fim do transito lento
chegando em casa as 9 e desligado
dos sistêmicos polímetros de gás
onde almas quase cênicas escutam vozes
onde não mais esconderemos as frustrações
e ar dentro dos pulmões
ar tão quente, fétido e úmido
rosas não são mais manifesto
fúnebre
contra toda a violência em brasa
perdemos nosso tempo em coisas fúteis
e onde o medo
onde o medo se encontra? e a paz
intimo sossego
em casa as 9 horas tocam os relógios
e acordam novamente os demonios que valsavam
e quando as luzes se apagam
o ciclo que nunca se encerra
a morte.