Na obra que é encontrar teu ser
Se permaneço ou me disfarço,
De todos os passos do meu coração
É por certo, mais belo e mais ameno
Fazer do teu colo meu lar.
No valor da noite de toda eternidade
Errante na vida das almas sinceras
Não procure culpa nos olhos
Se o peso da minha solidão lhe devastar,
Há de unir o nosso amor, a longa distância.
Não somente me sobram razões
Como tudo que me falta resgatar,
Idólatra da dor incessante.
Suspeito, não ser desfeito, o sujo do céu
Do amor que a superará.