como se eu tivesse sobrio demais pra viver em dormencia
como a parte 2 de algo que não teve sua sentença
final
afinal somos o mal e bem que vive em nós
somos o que nossa voz não fala,
o que nos forma a alma e o que é alma?
o que minha voz almeja
vivemos em tais certezas
hoje eu me sento a mesa com mais duvidas
ponho as perguntas em pauta e como veio tocar-me a chuva
pra fazer sentir que ainda to vivo e que vivo
eu não quero sentir que tenho tido amores fracassados
dores em afundados navios que almejaram chegar no cais e não alcaçaram
hoje eu encontro zelo na chuva que maltrata
é real
a dor é como o gosto de querendo mais