E quando a pele gruda na minha carne,
quando esta, entre meus ossos, se envelhece,
a queimadura sobre minh'alma arde.
Nem eu, nem Deus escutamos minha prece.
Mas teu nome se liberta, em ditadura,
e já não sei se é devaneio ou se é loucura,
mas, no meio dessa aventura,
cravei teu "eu" em assinatura
e tatuei sem desenho ou pintura.
(Ias Rodriguez, 2018)