Alheia a intempéries
Ao redor
Um desabrochar de flor
Que seja
A poesia segue silenciosa
Instigante e pacientemente
A povoar nosso vazio
Nosso caos diário
As vezes sem causa aparente
Mas nos aflige
Já aconteceu
De apenas olhos cegos
Desejarem ver
CINEN DE SOUSA