Corpos suntuosos
Tão próximos
Quase se tocam
Mas não o fazem
Eles respiram,
Eles ofegam
Corpos rígidos
Espíritos ríspidos,
Se comunicam
Sem palavras
Se observam,
Mãos atadas
Corpos quentes
Todos carentes
Não sabem o que fazer
Choram por atenção
Eles mentem,
Vivem de aflição
Corpos frios
Não se importam
Andam vazios
Os sorrisos amarram
A verdade omitida
A morte obtida.