- Poesia -
O Pescador no Horizonte.
De manhã bem cedinho antes da aurora raiar e o sol surgir no horizonte, desatraco minha jangada, asteio as velas e caio no mar para o alem monte.
Enfrento ondas bravías ou mansas, ventos fortes a favor ou contra, melodioso ou uivante.
Vou deslizando nesse imenso mar, sem temer ou fraquejar,
ultrapassando ondas pequenas ou gigantes num furioso velejar.
O sol e o azul do céu já começam a brilhar, e as nuvens brancas em forma de véu anunciam que tormentas e desmonte por hoje não haverá.
Chego sozinho bem pertinho do horizonte, atraco a jangada ao lado do monte, lanço a rede pra pescar.
Volto sempre a tardezinha com a lua já aparecendo no céu e as estrelas já a brilhar.
Na praia já está a mais bela e formosa sereia, sentada em uma pedra sobre a areia, ansiosa a me esperar.
Vou ao seu encontro, não resisto aos seus encantos e corro pra te abraçar.
Abraço a sem rejeito, apertando a junto ao peito, a mais bela e singela criatura que meus olhos já pode olhar.
(Jackson Costa)