Ela sempre se afunda em si
pois é cheia demais
e nada do que faz é o suficiente
para lhe fazer transbordar.
Ela se enche demais;
Armazena demais;
Guarda demais;
E nunca sabe a hora de deixar ir.
Ela é como o rio,
calmo, bonito, sereno e quieto
mas cheio de coisas inexploradas
escondidas e ocultas sob suas águas não tão rasas.
Ela carrega o céu em si,
o universo em seu sorriso não perverso,
o oceano no seu coração sempre aos prantos,
a natureza no seu corpo de estonteante beleza.
Ela se afunda em si;
Se afoga em si,
pois sua alma é repleta
de "Se's".