Poesia

Vadia

Líquido que escorre

Enquanto por teu corpo percorre

A língua insaciável

Do homem miserável



Sons de um imenso prazer

Disposta a tudo fazer

A entrega enquanto está perto

Enquanto clamo por teu prazer interno



E faz por fora o que sente por dentro

Respiração ofegante, em cima do centro

Na cozinha, na sala, na cama e na varanda

Entregou-se para a perdição, dama



Para os desconhecidos

Mais uma vadia

Mas ela se entregava todo dia

Enquanto sorria e sentia

Que por aquele homem era amada

E lá estava quando chamada

Pobre vadia.. Era dilacerada

Mal sabiam os pobres...

Que era disso que ela gostava

Arjuna Borges Macedo Arjuna Borges Macedo Autor
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