Líquido que escorre
Enquanto por teu corpo percorre
A língua insaciável
Do homem miserável
Sons de um imenso prazer
Disposta a tudo fazer
A entrega enquanto está perto
Enquanto clamo por teu prazer interno
E faz por fora o que sente por dentro
Respiração ofegante, em cima do centro
Na cozinha, na sala, na cama e na varanda
Entregou-se para a perdição, dama
Para os desconhecidos
Mais uma vadia
Mas ela se entregava todo dia
Enquanto sorria e sentia
Que por aquele homem era amada
E lá estava quando chamada
Pobre vadia.. Era dilacerada
Mal sabiam os pobres...
Que era disso que ela gostava