Após 42 anos, larguei o cigarro
Que sarro!
Não chupei bombom
e nem usei de artifício
Para vencer o dilema
e não parar no hospício
embriaguei-me de poemas
de Quintana, de Drummond,
de Cecília, de Vinícius
Manuel Bandeira, João Cabral
etecetera e coisa e tal
Assim permutei de vício
...e sem fumaça no pulmão
eu vivo a fazer comícios
nas portas do coração.
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Ótima troca, afinal!