Poesia

João e o Pé de Feijão

E eu que fui só mais um rosto desses soltos pela multidão
e que me adiantei e ali deitei olhando a confusão
me venderam padrões tive patrões e nenhum me agradou
eu fujo da corrida que preguiça desse Trash Horror

e eu que nadava pro fundo
encontrei pessoas nadando pra margem
mas eu não ligo eu afundo
já me cansei de viver na miragem

eu fui um cientista hoje eu sou ser desencarnado
eu não me calo pois sou água faço parte do aprendizado
eu fluido como a vida e vida é como um cano
eu vou passar pelas correntes como água e nela banho

vamos agora o gigante chora e não enxerga o espinho
que infeccionou ele gritou mas logo voltou pro seu ninho
embora eu não tenha motivos pra voltar
eu to aqui por mais uns anos pro gigante alimentar

e essa visão falimentar desde a base até o topo
da pirâmide não a do Egito aquela que te faz de bobo
sou um Anonymous mas só que sem a máscara
eu só espero o tapa pois sou desses que mostram a cara.

Ícaro De S E S Ícaro De S E S Autor
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