Não confio mais nos meus olhos!
Nem em nada além do que acredito.
Eu agora odeio veemente à noite!
Pois ela me mostrara falsamente o brilho.
Noite vil, imatura e sem personalidade.
Me deixaste na solidão de forma covarde,
Tentado supor o que o poeta sentiu.
De forma equivoca fora influenciada,
Desconhecendo o poeta como a quem nunca viu,
O fazendo acreditar que aquela luz era verdade.
Mas, a delicadeza da noite, o poeta não mais viu!
Apesar de parecer muita falta de sensibilidade...
O soneto em comento, juro que não passa do tormento
De saber que a beleza da noite de verdade nunca existiu.
Elisérgio Nunes