Agora deposto meu sonho moreno.
Um doce veneno em horas amargas,
Onda macia nas horas paradas,
Ode que embalava meu sono...
Sombra, água fria à beira da estrada.
Agora no vazio de sombras diuturnas
Ao precário sabor do vento,
Sou mais uma lembrança túrvia
Do infeliz que se perdeu no tempo.
(Alexon Brandão)