Vendo-me de longe sentado na praça
Não poderás dizer que não tentei
Não poderá contar tudo o que sei
Mas saberá que o dia teu ainda existe.
Pois mesmo diante dos teus olhos
Teima a vida em continuamente passar
Sem ao menos perguntar se é preciso viver
Se é preciso crescer se é preciso esquecer e continuar.
Vendo-me de longe sentado na praça
Poderás tornar o que sonhei em tão real como tentei
Mesmo que diante disso eu encontre a renúncia
Pois o atributo do valor enquanto ser que existe
Nada mais é que o amor o ser feliz e não o triste.