Poesia

As horas

As horas

Na hora mais fria e crua
Em que a solidão aperta
O pensamento voa...se liberta,
Encontra-te assim calma e nua

Com um sorriso de flor aberta,
Lânguido olhar que me insinua
Tanta ternura a ser descoberta,
Tanto desejo a fluir da boca tua.

Tantos sabores que o prazer desperta,
O sangue a queimar em sinal de alerta,
Teu corpo no meu ao clarão da lua...

Retorno a si na hora mais crua,
Triste e vazio na noite deserta.
Você não está...e a solidão aperta!

(Alexon Brandão)

Alexon  Brandão Alexon Brandão Autor
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