Poesia

Pudera eu ser poesia

Pudera eu ser poesia como o vento, esvaindo-se no tempo. Semente sendo.
Pudera eu ser poesia como o tempo,
? intento da ciranda sem ritmo certo.
Acertando sempre a música do peito.
Pudera eu ser poesia me apoderando da sombra com motivo de sobra para ser refúgio.
Reino dos alívios almáticos.
Pudera eu ser poesia fogo esquentando o frio e afeto afagando dentro dores insolúveis.
Pudera eu ser poesia luz sem sombra devolvendo a leveza somatória das doçuras muitas.
Quisera eu ser na poesia o
Amor dignificando a Vida,
exaltando a Alma dos amantes ?
estrelas dos versos eternos.

Nayara Fernandes Nayara Fernandes Autor
Envie por e-mail
Denuncie