Ponderam as calmarias do meu espírito
As minúcias cordas vocais gritam
Os insetos me roem as feridas turvas
Os anjos gemem quando o frágil sexo se apresenta Outrem
O movimento das asas em constante manifesto
Do silêncio árduo das pálpebras curvas
A lingua fértil dos manequins das ruas
Cospem Deus do alto slogan, do salto opaco de Beauvoir
Dilacera as glândulas puras e femistas
Meu rastro genuflexo beija a lápide de Cristo e de Shakespeare
O sexismo neurótico como frênulo
Embriaga a luta, busca o rúptil, vomita o gástrico vírus da internet
Mostra a espada, a cara a socos e brutalidade
Mastiga as flores mortas da História e da Criação
Objeto de ternura, de botânica natureza e velha seda
Desvaira igualdade de opressão de Suindara
Tua visão, Rousseau, nos cabe à lingua
Minha lágrima apoia, minha arma esmurra a vidraça televisiva
A mente leva no cartaz a equipolência mística
Do sexo segundo, do fruto da menopausa, a força frágil da virgem estéril