Um ou dois suspiros acima dos pássaros
O mundo girando sobre minha cabeça partida
Há rumores dementes no céu
Criaturas divinas iradas com o pecado dos homens alucinados
Quantos feixes de luz não traçaram o arco-íris preto e branco?
Eu preciso destruir meus delírios
Acordar-me sob efeito caótico de minha realidade
Enxergar os palmos postos diante de meu nariz elucidado
Mentir para ser réu novamente
Eu quero explodir-me em direção à serpente e pedir socorro à filha menor de Oduduá
Eu quero esquecer a santidade de meu passa-tempo
E crer, por baixo de teus sapatos...
...na turbulência dos FRAGMENTOS de meu sono leve