entre o som
         o sono
         o sonho
         a sombra e a sobra
eu me decomponho
     em escombros
em farpas e agulhas
      escarpas e fagulhas
                                     desfeito enfim
                                     em fogos de artifício
                                     feito estrelas de mim
esfinge autoantropofágica que
não se decifrou e que a si
mesma se devorou