Poesia

Não vejo o amanhã

Não vejo o amanhã.
O tempo parece parado,
A imagem da liberdade distante.
Entra em aflição minh'alma!
De instante em instante.
Vultos confundem-se
E meus pensamentos,
Aos poucos se apagam.
Parecendo uma lavagem
Pede silêncio, se calam.
Dos dias que choro
Me vejo tão diferente.,
Minha caminhada parada.
Noites de insónia,
Vivo entre cruz e espada.
Insisto e volto a pensar
Num impulso existo,
Se ontem não vejo.
Já não existe amanhã!
A vida é hoje, assim sem jeito.
Talvez um sonho
Um tempo esperado,
Guardado no peito.
No amanhã volto a pensar.,
Da vida que ainda desejo.!
O ontem e amanhã é hoje
Resisto nas migalhas,
Em conformismo e dor.
Lutas constantes,
Destruindo o ódio.,
Semeando amor.

Adão Sousa Silva Adão Sousa Silva Autor
Envie por e-mail
Denuncie