Dança frenesi, a
marca do século XXI
O homem
fere a natureza,
a natureza
rebela-se contra
o homem.
Narinas gigantes
expiram veneno
na atmosfera,
essa é aquecida
e faz chorar as calotas
polares.
Casas são
sepultadas num
mar de lama.
Cidades imbuídas
em fúrias oceânicas.
A ciência
multiplica-se,
é rainha impotente,
nada pode fazer.
O magma
é palco líquido
e a terra vai na
sua dança frenesi.
O poeta é
grão de areia
na praia
e registra
as marcas de um
tempo.