Um doido ficou puto
Porque ficou rico
E pensou ser o tal
Quando viu um louco
Falando de amor
No bar de seu Val
Um louco
Que ele pensara ser rico
Maltrapilho confundia
O doido que era o tal
Ele não entendia
Que na burguesia
O louco não via
Nenhum carnaval
Até que um dia
Sem fantasia
O doido quis quebrar
O maior pau
Porque não aguentava a poesia
Que o louco dizia
Na noite que ardia
Do louco e do tal
(publicada no Overmundo)