Se eu fosse poeta.,
Falaria do amor
Que alegra a vida.
E aquecem os corpos
Sem desejar despedida.
Que mata o tempo
Pulando a cerca,
Fugindo da escola.
Que de pouco se doa
Como ricas esmolas.
Que chora a distância
Quando sente saudades.,
E suporta a falta em dores.
Onde o tempo traquina
E rouba jardins de flores.!
E oferece a paixão
De dois corpos alheios.,
Que pede socorro.
Fazendo sacrificio
Sem pedir retorno.
Que conta estrelas.,
Em noites de luar!
Sem cansar das horas.
Quando o tempo castiga
Pru bem sem demora.
Se eu fosse poeta
Falaria de ti.,
Oh meu grande amor!.
Sem medo do ódio
De quem um dia a ti.,
Me roubou.