Vejo de longe, a queimada
Destruindo o mato,
Que tem a jaguatiringa!
Mata os lagartos
Da nobre catinga.
O voo aflito do carcara
Serpertes morrendo,
As rolinhas triste a voar.!
Em seus ninhos filhotes.,
Morrendo é triste olhar.
Já não é pouco a seca?
Acordem oh homens,
Parem com a queimada.
Olhem o tatu, tão triste!
A raposa na toca acuada.
Maldito o homem
Que o fogo fez ali,
Destruindo o lar.
Do belo veado campeiro!
E do valente tamanduá.
Já não basta os covardes
Que caçam sem controle,
Matando a mãe prenha!
E sem dó e com maldade,
Malditos destroem e desdenha.
Doe-me ver queimada
Sabendo da destruição!
E dos animais a morrer.
Faço minha parte, lutando
Em verso começo combater.